segunda-feira, 20 de junho de 2011

Casa de eventos sem acessibilidade é multada em dez mil reais pela Subprefeitura de Itaquera - edição 149 do jornal FATO PAULISTA

Casa de eventos sem acessibilidade é multada em dez mil reais pela Subprefeitura de Itaquera - ed149
20-Jun-2011

Por Aglécio Dias

O Buffet Lá - Felicitá que passou por reformas recentemente não oferece nenhum tipo de acessibilidade para pessoas com deficiência, mas está funcionando normalmente mesmo sem projeto aprovado pelo CONTRU - Departamento de Controle do Uso de Imóveis.

 Reformado há cerca de três anos o Buffet Lá-Felicitá que fica na avenida Jacu – Pêssego, 5.500, em Itaquera é uma casa com espaço para receber 500 convidados - de acordo com seu site. O local, porém não obedece a lei 10.098, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, nem o decreto 5.296 que regulamenta a lei.
Para que uma pessoa com deficiência consiga chegar ao interior do Buffet a única maneira é por meio de uma escadaria de mais de vinte degraus, que fica na entrada principal, o mesmo problema acontece se a pessoa quiser entrar pela porta de emergência. No local é possível notar também a falta de banheiros adaptados e exclusivos para pessoas com deficiência. Tudo isso vai contra a lei que diz que todos os estabelecimentos de uso coletivo, tanto públicos quanto privados têm que promover acessibilidade plena para quem se utiliza de seus espaços.
Mesmo com tantas irregularidades, de acordo com um funcionário do Lá-Felicitá que se identificou apenas como Silvestre, a Subprefeitura de Itaquera esteve no local recentemente, não para fechar a casa, mas para pedir que fosse feito as demarcações de estacionamento exclusivo para pessoas com deficiência e para idosos.
 Na opinião do Coordenador do Movimento Inclusão Já, Valdir Timóteo a informação do funcionário parece piada. Ele questionou o fato de o local não oferecer rampas de acesso nem elevadores e mesmo assim a Subprefeitura solicitar apenas que façam vagas de estacionamento exclusivas. Valdir que havia ido até o local para alugar o espaço para uma festa ficou indignado com o que viu. "A acessibilidade aqui é zero, aliás, abaixo de zero, falta tudo aqui", desabafou.
Os comentários de Valdir Timóteo têm grande significado, uma vez que, ainda de acordo com Silvestre a rampa de acesso que iria ser construída junto a escadaria não foi autorizada pelo CONTRU e por conta disso a rampa de acesso não foi construída. "O CONTRU não autorizou que fizéssemos a rampa, mas nós temos todas as licenças e alvarás tudo certinho", disse.
Segundo Juliana Sender, Técnica do CONTRU, para que o órgão libere a alvará de funcionamento para estabelecimentos como o Buffet Lá-Felicitá é preciso que o local ofereça total acessibilidade. "Toda edificação tem que ser acessível. Para que a gente dê o alvará de funcionamento o imóvel tem que atender a legislação que exige que o local seja acessível, se essa casa não conseguiu o alvará é porque ela não obedece as normas e técnicas exigidas por lei", esclareceu.
Questionada sobre os comentários acima a Subprefeitura de Itaquera informou por meio de sua assessoria de imprensa, que o Lá-Felicitá não tem licença de funcionamento e por conta disso foi autuado e multado em R$ 7.321,56. Quanto à falta de acessibilidade foi intimado a se adequar no prazo máximo de 30 dias, sob pena de multa no valor de R$ 3.558,50.
Nota da redação – O CONTRU - que é o órgão que atua na prevenção, fiscalização de instalações e sistemas de segurança de edificações e também é o responsável por conceder licença e alvarás de funcionamento para edificações como esse caso, não deu licença de funcionamento para o Buffet La’Felicitá, alegando falta de estrutura. Como é que o funcionário da casa diz que eles têm licença de funcionamento? Quem concedeu tal licença de funcionamento alegada pelo funcionário?
Outra questão que causa estranheza é o fato de uma casa de eventos tão grande e localizada em um ponto de grande fluxo ter permanecido aberta por tanto tempo sem licença de funcionamento e sem acessibilidade, sem que os órgãos públicos tomassem alguma providência. De quem foram as vistas grossas?
Fonte da matéria www.fatopaulista.com.br/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Fashion Week 31ª edição, Modelos com deficiência da agencia Kica de Castro nas passarelas externas do São Paulo Fashion Week



A semana da moda mais importante e badalada da América Latina, realizada em São Paulo, Fashion Week, começou no dia 13 e terminará no dia 18 junho. É possível conferir a 31ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), na Fundação Bienal, no Parque do Ibirapuera. Evento que dá continuidade às comemorações pelos quinze anos de evento com o tema “Futuro”.

Reunindo os mais conceituados profissionais do segmento: estilistas, produtores, consultores de moda, jornalistas, agências de modelos, fotógrafos, marcas que promovem beleza e ditam tendências. Além das belas e charmosas modelos, que são consideradas padrões nas passarelas, essa edição pode contar com a beleza na diversidade. Como o tema desse ano diz respeito ao futuro, abranger a democracia dos tipos físicos, também é um começo. Nas passarelas externas do evento, nos dias 15 a 17 de junho, lindas modelos com deficiência da agência Kica de Castro Fotografias, vão provar com caras, bocas e muita simpatia o que sempre foi dito desde 2007: beleza e deficiência não são palavras opostas. A moda pode ser democrática e abrir espaço para esses profissionais.

No Brasil, cerca de 30 milhões de consumidores possuem algum tipo de deficiência e fazem questão de acompanhar e estar na moda.

Modelos Caroline Marques e Paola Klokler desfilando na passarela externa do SP Fashion Week

As modelos com deficiência, escolhida para essa ação “futurista”, foram: Caroline Marques, paraplégica, 29 anos e Paola Klokler , má formação congênita, membro inferior esquerdo, 20 anos. Ambas com um currículo extenso na área. Marques é modelo, há cinco anos, passarela e anúncio fotográfico. Paola além de ser modelo fotográfico há dois anos, com destaque em Berlim, é atleta de basquete em cadeira de rodas e dançarina do ventre.

Paola Klokler, modelo com deficiência

Para ressaltar a beleza, de Caroline e Paola, a produção foi pensada em cada detalhe. Figurino, acessórios e maquiagem, ficam por conta da equipe do Mercadinho Chic .Uma empresa que existe há três anos, onde o conceito é deixar o sexo feminino, em sua diversidade, dentro da moda, para qualquer situação. Vale à pena conferir os serviços dessa empresa, que apóia a inclusão da pessoa com deficiência, no site: www.mercadinhochic.com.br

Parte da equipe do Mercadinho Chic com as modelos Caroline Marques e Paola Klokler

Mercadinho Chic!
End.: Rua Oscar Freire, 720 – Jardins
Horário de Funcionamento: de 4° a sábado, das 12h às 20h (modas e acessórios).
Domingo, das 11h às 19h (Decoração e Home)

Parabéns a amiga e fotógrafa Kica de Castro e as modelos Paola e Caroline! Kica de Castro, excelente profissional, superando barreiras e mostrando, mais uma vez, que há beleza e sensualidade na deficiência (Nota do blog). Kica de Castro

Modelos desfilando no Mercadinho Chic para mostrar aos expositores a produção para SPFW

Fonte com mais informações: Blog Deficiente Ciente da amiga Vera Garcia Clique aqui

Fashion Week 31ª edição, Modelos com deficiência da agencia Kica de Castro nas passarelas externas do São Paulo Fashion Week

SP Fashion WeekA semana da moda mais importante e badalada da América Latina, realizada em São Paulo, Fashion Week, começou no dia 13 e terminará no dia 18 junho. É possível conferir a 31ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), na Fundação Bienal, no Parque do Ibirapuera. Evento que dá continuidade às comemorações pelos quinze anos de evento com o tema “Futuro”.

Reunindo os mais conceituados profissionais do segmento: estilistas, produtores, consultores de moda, jornalistas, agências de modelos, fotógrafos, marcas que promovem beleza e ditam tendências. Além das belas e charmosas modelos, que são consideradas padrões nas passarelas, essa edição pode contar com a beleza na diversidade. Como o tema desse ano diz respeito ao futuro, abranger a democracia dos tipos físicos, também é um começo. Nas passarelas externas do evento, nos dias 15 a 17 de junho, lindas modelos com deficiência da agência Kica de Castro Fotografias, vão provar com caras, bocas e muita simpatia o que sempre foi dito desde 2007: beleza e deficiência não são palavras opostas. A moda pode ser democrática e abrir espaço para esses profissionais.

No Brasil, cerca de 30 milhões de consumidores possuem algum tipo de deficiência e fazem questão de acompanhar e estar na moda.

As modelos com deficiência, escolhida para essa ação “futurista”, foram: Caroline Marques, paraplégica, 29 anos e Paola Klokler , má formação congênita, membro inferior esquerdo, 20 anos. Ambas com um currículo extenso na área. Marques é modelo, há cinco anos, passarela e anúncio fotográfico. Paola além de ser modelo fotográfico há dois anos, com destaque em Berlim, é atleta de basquete em cadeira de rodas e dançarina do ventre.

Para ressaltar a beleza, de Caroline e Paola, a produção foi pensada em cada detalhe. Figurino, acessórios e maquiagem, ficam por conta da equipe do Mercadinho Chic .Uma empresa que existe há três anos, onde o conceito é deixar o sexo feminino, em sua diversidade, dentro da moda, para qualquer situação. Vale à pena conferir os serviços dessa empresa, que apóia a inclusão da pessoa com deficiência, no site: www.mercadinhochic.com.br

Mercadinho Chic!
End.: Rua Oscar Freire, 720 – Jardins
Horário de Funcionamento: de 4° a sábado, das 12h às 20h (modas e acessórios).
Domingo, das 11h às 19h (Decoração e Home)

Parabéns a amiga e fotógrafa Kica de Castro e as modelos Paola e Caroline! Kica de Castro, excelente profissional, superando barreiras e mostrando, mais uma vez, que há beleza e sensualidade na deficiência (Nota do blog).

Caroline Marques

Caroline Marques, modelo com deficiência

Paola Klokler

Paola Klokler, modelo com deficiência

Fonte: Blog Deficiente Ciente da amiga Vera Garcia Clique aqui

quarta-feira, 8 de junho de 2011

CPI ajudará a viabilizar Censo da pessoa com deficiência , Vamos esperar para ver, O Censo pode ajudar muito as PCD.

CPI ajudará a viabilizar Censo da pessoa com deficiência

Fábio Jr Lazzari/ CMSP
Fábio Jr Lazzari/ CMSP

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) concordaram em unir esforços para agilizar a realização do Censo que reunirá informações sobre os deficientes físicos e intelectuais da cidade de São Paulo.

O projeto, disse Adriano Bandini, da SMPED, está pronto para ser aplicado. "Vai começar assim que o dinheiro cair na conta". Orçado em R$ 4,5 milhões, o Censo precisa do descongelamento da verba, que já foi pedido pela secretaria.

Em reunião ordinária nesta terça-feira, a CPI da Acessibilidade aprovou requerimento por meio do qual cobra agilidade na liberação da verba. "A CPI pode ajudar falando com quem tem o poder de abrir o cofre, pois acredito que o dinheiro seja pequeno para um assunto de tanta importância", disse o vereador Gilberto Natalini, presidente da CPI.

Para Bandini, a realização do Censo das pessoas com deficiência é prioridade em sua secretaria, pois orientará os trabalhos da própria pasta com base nas opiniões da população. "O Censo vai dar um retrato dos tipos de deficiência que predominam em São Paulo, quais as características que os deficientes têm".

METODOLOGIA
O formulário do Censo será enviado a 2,4 milhões de residências cadastradas no Imposto Territorial Predial Urbano (IPTU). Além disso, os questionários estarão disponíveis nas subprefeituras e no site da Prefeitura.

A pesquisa mapeará a situação da pessoa com deficiência na cidade de São Paulo. Ela trará informações sobre a distribuição geográfica dos deficientes e suas demandas de mobilidade e de acesso aos equipamentos públicos de educação, saúde, cultura e esporte, entre outros.

(07/06/2011 - 15h36)

Para ver a Fonte da Matéria CLIQUE AQUI

Observem na foto o como nós do seguimento das pessoas com deficiência estamos deixando a desejar para reivindicar nossos direitos e contribuir para que a CPI de bons resultados, Onde estão os nossos representantes nesta CPI? Vejam na foto o Plenário praticamente vazio visto que em nossa cidade temos em torno de (Um Milhão e Quinhentas Mil pessoas com deficiência) Mas, onde elas estão?

Em 2006 eu Valdir Timóteo encaminhei sugestão de projeto a Câmara Municipal de São Paulo chamado de Cadastro de Identificação da Pessoa Com Deficiência que foi acolhido pelo ex vereador Mário Dias e ganhou o numero de PL 646/06 encaminhei também a vários deputados para que implantassem em seus estados e municípios vejam abaixo

De: valdirtimoteo@hotmail.com [mailto:valdirtimoteo@hotmail.com]
Enviada em: terça-feira, 28 de novembro de 2006 16:06
Para: Seção de Atendimento a População/SECOM
Assunto: FALE CONOSCO - BE52180477

Fale Conosco - geral
Ação: Sugerir
Nome: valdir timóteo
E-mail: valdirtimoteo@hotmail.com
Telefone: (011) 65246395
Cidade: são paulo/SP
Mensagem: Ilustrissimos Deputados e Deputadas.

Como desenvolver politicas públicas sem saber quem são essas pessoas,quais são suas necessidades,quantas são essas pessoas,doque elas precisão,quais são suas deficiências,onde elas residem e assim por diante.

Por estes motivos aqui esta uma sugestão para ser transformada em lei federal,assim todos os múnicipios terão um banco de dados sempre atualizados e facilitara a todas as secretarias,para que façam a inclusão de todos portadores de deficiência física na saúde na educação no transporte em fim em todas as partes da sociedade.


Câmara Municipal de São Paulo Gabinete do vereador
Projeto de lei N°
Cria programa municipal de cadastro de identificação da pessoa com deficiência física de qualquer natureza
A câmara municipal de São Paulo Decreta

Art.1° Fica criado junto a secretaria especial da pessoa com deficiência fisica e mobilidade reduzida o programa municipal de cadastro de identificação da pessoa com deficiência fisica de qualquer natureza.

Art.2° A responsabilidade de implantar o cadastro de identificação da pessoa com deficiência fisica previsto nesta lei será da secretaria especial da pessoa com deficiência fisica e mobilidade reduzida.

Art.3°O cadastro de identificação será feito em todas as sub-prefeituras do município de São Paulo, que terá a responsabilidade de divulgar o cadastro de identificação e localizar todas essas pessoas de sua área de responsabilidade.

Art. 4° Fica a municipalidade responsável pela renovação dos cadastros de identificação de 12 em 12 meses, deixando em aberto o cadastro de identificação a todos cidadãos e cidadãs que tenha algum tipo de deficiência física neste período.

Art. 5° Fica de responsabilidade da secretaria especial da pessoa com deficiência física e mobilidade reduzida, juntar todos os cadastros de identificação, separa-las por tipos de deficiência física e formar um banco de Dados.
Art.6º A secretaria especial da pessoa com deficiência fisica e mobilidade reduzida
Fica obrigada a fornecer e informar a todos os cidadãos e cidadãs que solicitar informações,informando apenas os tipos de deficiência e os números de pessoas.

Art.7° O poder executivo regulamentara a presente lei no prazo máximo de 30(trinta) dias após a data de publicação.
Art. 8° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação ficando revogadas as disposições em contrario.

Art. 9° As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por conta das dotações orçamentarias próprias, suplementes se necessário.

Justificativa
A presente propositura cria o programa municipal de cadastro de identificação da pessoa com deficiência física de qualquer natureza.

Destinado a identificar todas as pessoas com deficiência física de todas as naturezas residentes no município de São Paulo .
Somente sabendo dos tipos de deficiências e da demanda total de pessoas poderemos desenvolver políticas públicas voltadas a essas pessoas.
E vamos ter um banco de dados com todas informações sempre atualizadas.

Saberemos quantas pessoas deficientes físicas existem em cada região da cidade.

Este projeto facilitara a inclusão social de todas as pessoas com deficiência física residentes no município de São Paulo.
E sempre que formos discutir matérias que envolverão pessoas com deficiência física não ficaremos mais com suposições ou estatísticas , teremos dados oficiais e atualizados.
Neste contexto, solicitamos aos nobres colegas a aprovação do presente projeto de lei, que ajudara a melhorar a vida de todas estas pessoas.

atenciosamente
valdir timóteo tel. (011) 65246395 São Paulo S.P.

Matéria do jornal FATO PAULISTA (Era só o que faltava: Cartório não oferece acessibilidade plena - edição 148 03-Jun-2011 )

Era só o que faltava: Cartório não oferece acessibilidade plena - edição 148
03-Jun-2011
 Por Aglécio Dias

DIREITOS DOS DEFICIENTES

Tema de várias matérias nesse jornal a questão da acessibilidade em estabelecimentos comerciais públicos e privados é garantida por lei, porém são poucos os comércios e prédios públicos que cumprem o que determina as leis 10.048 e 10.098, que garantem total acessibilidade para quem precisa utilizar seus serviços.


Leiam toda a matéria no site do FATO PAULISTA clicando aqui

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Modelos da Agencia Kica de Castro no jornal FATO PAULISTA desta vez foi a Modelo Márcia Gori e o modelo Faraoni Fontes



DIFERENÇAS - edição 148
03-Jun-2011



Kica de Castro Fotografias
www.kicadecastro.webs.com
E-mail: kicadecastro@gmail.com
Tel.: (0xx11) 8131-0154

"O amor existe na diversidade. Assim como a proteção. Prevenção sempre."

Modelos:Faraoni Fontes (pessoa sem deficiência)Márcia Gori (ela tem poliomielite)

Apoio: Jornal Fato Paulista e Movimento Inclusão Já


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Relato de reportagem gravada pelo Fantástico que não foi ao Ar falta de acessibilidade nos ônibus, gravamos dia 04/05/2011 fui palhaço por um dia


Faço aqui um breve Relato do convite da produção do Fantástico para mostrar-mos a realidade nos transportes para pessoas com deficiência, tema da reportagem (ônibus adaptados e como somos tratados pelos motoristas) a reportagem foi gravada pelo Fantástico e não foi ao Ar, Foi constatado pela equipe do Fantástico a falta de acessibilidade nos ônibus e nos micro-ônibus, circulam na rede micro-ônibus com espaço para cadeirantes mas sem elevador os cadeirantes tem que ser embarcados carregados pelos motoristas e cobradores, gravamos os flagrantes dia 04/05/2011 perdi meu tempo e fizeram Valdir Timóteo de palhaço pela primeira e última vez, tive uma grande decepção descobri que o Fantástico não é tão Fantástico, Bom pode ate ser fantástico me fizeram de palhaço por um dia, Isso é Fantásticooooooo.

Vejam e-mails abaixo, não os procurei, eles me procuraram, pena que foi apenas para me fazer de palhaço.

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

Para valdirtimoteo@hotmail.com

De:

Felippe Coaglio_Let (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Enviada:

terça-feira, 3 de maio de 2011 21:30:21

Para:

valdirtimoteo@hotmail.com

Oi Valdir, boa noite.

Primeiramente muito obrigado pela sua ajuda com a nossa gravação!!

Vou pedir para o táxi adaptado ir te buscar amanhã por volta das 10h/10h15, ok?

Vou ver algum ponto de ônibus bem movimentado na Zona Leste e depois te falo.

Abrs e até amanhã! Te ligo antes do táxi chegar.

Abrs

valdir timóteo

Para felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br

De:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com)

Enviada:

terça-feira, 3 de maio de 2011 21:34:34

Para:

felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br

Olá Felipe Boa Noite,

Ok combinado fico no aguardo

Abraços

Observação a equipe do Fantástico não conseguiu um Táxi adaptado tive que ir em um Táxi comum, Onde estão os Táxis adaptados da cidade de São Paulo? A equipe do Fantástico não mostrou isto.

valdir timóteo

Para Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

De:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com)

Enviada:

sábado, 28 de maio de 2011 11:06:41

Para:

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Bom Dia Felipe Tudo Bem? Espero que sim.

Felipe por Gentileza você sabe se a matéria que gravamos sobre acessibilidade nos ônibus vai ao ar?

Se for ao ar você saberia me informar a data?

Obrigada

Abraços

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

Para valdir timóteo

De:

Felippe Coaglio_Let (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Enviada:

terça-feira, 31 de maio de 2011 15:39:39

Para:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com)

Oi Valdir, tudo bom??

Desculpe a demora para responder.

Tivemos mudanças no quadro a acredito que a entrevista não vá ao ar dessa vez. Me desculpe. Infelizmente o tempo muitas vezes é cortado e temos que diminuir a quantidade de entrevistas. Se eu tiver mais alguma novidade eu te aviso.

Grande abraço,

Felippe

valdir timóteo

Para Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

De:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com)

Enviada:

terça-feira, 31 de maio de 2011 16:43:34

Para:

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Obrigada pela resposta Felippe, Só acho um desrespeito por parte de vocês, pediram a nossa colaboração para produzir um material tão importante como a declaração do motorista do ônibus dizendo ter 7 ônibus na linha e apenas um adaptado, falar que devemos reclamar, vocês viram o descaso que as empresas e a municipalidade tem com as pessoas com deficiência e não vão mandar uma matéria dessas para o Ar?
Sinceramente isso faz com que vocês percam a nossa credibilidade e a nossa confiança, me dispus do meu tempo para atende-los e vocês jogam meu tempo no lixo? Não contem connosco para mais nada, se vocês tem tempo para jogar fora eu não tenho, sinceramente estamos muito decepcionados com essa atitude de vocês, não me entenda mal, mas sou verdadeiro em tudo o que faço, repensem suas atitudes.

Um Abraço e que Deus ilumine seus caminhos

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

Para valdir timóteo

De:

Felippe Coaglio_Let (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Enviada:

terça-feira, 31 de maio de 2011 17:28:11

Para:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com

Oi Valdir. Poxa, lamento profundamente. Infelizmente naquele dia estávamos tentando registrar flagrantes do descaso dos motoristas e da falta de frota adaptada para compor na nossa reportagem, cuja história inicial era o drama enfrentado pelo Sr. Fernando, que não encontra ônibus adaptados na cidade onde vive e por isso processou a empresa de ônibus da cidade.

Como tínhamos combinado, a idéia era mostrar se esse drama acontecia aqui em São Paulo também. Passamos a manhã gravando e não conseguimos fazer esse flagrante. Posteriormente a edição decidiu não usar esse material que fizemos para no lugar ocupar mais tempo com o problema enfrentado pelo Sr. Fernando. Nossa idéia é e sempre foi chamar a atenção das autoridades para o problema. Por isso mesmo os editores do quadro optaram por mostrar o problema no norte do país, pois lá tínhamos flagrantes e poderíamos chamar mais a atenção das autoridades para que busquem uma solução.

Entendo que o senhor gastou o seu tempo conosco para depois o material não ser usado, mas veja que não usamos esse material para usarmos outro que seria mais forte e que continua lutando pela causa que foi e é a nossa idéia inicial: o direito de ir e vir e a acessibilidade.

Vamos lamentar profundamente se não pudermos contar mais com a ajuda de vocês em futuras reportagens.

Abrs,

Felippe

valdir timóteo

Para Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico

De:

valdir timóteo (valdirtimoteo@hotmail.com)

Enviada:

terça-feira, 31 de maio de 2011 17:47:48

Para:

Felipe Coaglio TV Globo produção do Fantastico (felippe.coaglio_let@tvglobo.com.br)

Felipe não contem mais connosco mesmo, Vocês querem material melhor do que a declaração do próprio motorista do ônibus para chamar a atenção das autoridades e mostrar o descaso que as autoridades tem com o seguimento das pessoas com deficiência?
Eu ainda expliquei para vocês da falsa impressão de acessibilidade quando juntam-se todos os veículos adaptados nas vias principais. Expliquei que quando esses veiculos são pulverizados para os bairros as dificuldades ficam enormes e vocês constataram isto, Olha Felipe sinceramente estou me sentindo um palhaço nessa história, O material que foi produzido por nós mostra a pura realidade e não vejo motivos para esse material não ir ao ar, se não vai para o Ar significa que o Fantástico mostra apenas meia verdade, repensem suas atitudes.

Resumindo o Fantástico registrou os flagrantes do descaso inclusive com uma declaração de um motorista da linha Jardim São Pedro / Tatuapé dizendo que infelizmente eu não poderia embarcar no ônibus porque não tinha elevador e a cadeira de rodas não passa pela porta do ônibus, o motorista sugestionou que eu reclamasse com a empresa visto que, naquela linha havia sete ônibus em circulação de 40 em 40 minutos e dentre esses sete ônibus apenas um era adaptado, o motorista indignado com a situação disse que em sua opinião a empresa deveria colocar no mínimo dois ônibus adaptados na linha um indo e outro voltando, disse também que, se eu estivesse no ponto sentido contrario ficaria por mais de duas horas esperando um ônibus adaptado daquela linha, a equipe do Fantástico filmou tudo isto e não mandaram para o Ar, Porque será? Será que podemos confiar nas matérias feitas pelo Fantástico?

Notem nos e-mails acima que o produtor diz que o foco da matéria seria registrar flagrantes do descaso dos motoristas e da falta de frota adaptada, Pois bem, os flagrantes foram feito e não colocaram no Ar sob o pretexto de que tinham flagrante mais forte no NORTE do país, Não teve flagrantes fortes no Sudeste?

Será que a matéria não foi ao Ar por eu não ter dramatizado dando uma de vitima e de coitadinho assim como me foi pedido para falar macio?

Faço este registro demonstrando a minha indignação com a Rede Globo de televisão por tomar o meu tempo registrar a realidade da falta de acessibilidade no transporte publico da cidade de São Paulo e NÃO levarem os FATOS para conhecimento publico.

Mais uma informação a produção do Fantástico tentou contratar um Táxi adaptado para me levar ate os locais onde faríamos as gravações e NÃO conseguiram, me mandaram um Táxi comum, o produtor Felippe achou um absurdo não terem conseguido um Taxi adaptado e mesmo assim nada disso foi citado, O que nos leva a crer que a Globo sabe muito e informa muito pouco ou quase nada.

Rede Globo de televisão os senhores perderam toda a credibilidade e confiança que eu tinha pelos senhores, Peço a gentileza dos senhores a NUNCA mais me convidarem para ser palhaço dos senhores.

Com indignação pelo descaso da Rede Globo com a minha pessoa é que coloco esse acontecido a publico.

Valdir Timóteo Leite




Resultado desta reportagem, só incentiva as empresas a continuarem desrespeitando os direitos das pessoas com deficiência, absurdamente a conciliadora tenta um acordo de 1.000,00 Reais, Seu direito de Ir e Vir é leiloado por 1.000,00 Reais? O pior de tudo é que mesmo com as gravações do descaso Fernando perdeu a causa o que deixa os empresários impunes e rindo das nossas caras.



Rosana Noronha mãe de criança com deficiência solicitou que fizessemos a publicação abaixo
É com indignação que, como cidadã e mãe de uma criança portadora de deficiência me manifesto a respeito da reportagem do Conciliador do Fantástico, acessibilidade em transportes urbanos, data ( 29/05/2011).
Não bastasse o não atendimento a quantidade de veículos adaptados que deveriam estar em circulação, ainda passasse pelo descaso do motorista que conduz o veículo adaptado não parar para embarcar o cadeirante, com a justificativa de que o veículo só comporta o transporte de uma cadeira de rodas.
É inconcebível que ainda tenha-se que praticamente implorar para que seu direito seja respeitado, e o pior, nem diante da mídia há qualquer constrangimento por parte da empresa quanto ao não atendimento ao que determina a lei.
Falta de respeito ou falta de fiscalização??? Quem deverá ser cobrado???
A empresa de ônibus ou a municipalidade que não toma providências e deixa correr frouxo???
Para que o cidadão portador de deficiência não passe por este tipo de constrangimento, não pode haver mais tolerância quanto prazo para adaptação de 100% da frota.
Devemos estar atentos para não perpetuarmos certas práticas geradas sob o paradigma da integração social, tais como: aceitação de cotas específicas para pessoas com deficiência (reserva de vagas em concursos, reserva de vagas no mercado de trabalho, reserva de assentos em transportes coletivos, cota de unidades habitacionais, certa porcentagem de transportes coletivos adaptados etc.). Tais práticas são segregativas, discriminatórias e só reforça aspectos negativos.”
As pessoas portadoras de deficiência têm que ser respeitadas e ter oportunidades de forma igualitária a qualquer cidadão, pois não é a deficiência que determina à capacidade, o conhecimento, a perspectiva, mas sim as atitudes da sociedade quando determina de que forma o portador de deficiência deve ir e até onde pode chegar.
A inclusão significa participar da sociedade como todo, não como parte de uma cota determina por ela. Mesmo porque na Constituição, nossa lei maior, não existe nenhum parágrafo ou artigo dizendo que existe cotas de direitos de acordo com a característica de cada cidadão.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CPI discute mudança no Conselho da Pessoa com Deficiência


CPI discute mudança no Conselho da Pessoa com Deficiência

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade discutiu em reunião ordinária nesta terça-feira mudanças a serem realizadas no Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. O órgão, criado há 21 anos com a função de supervisionar políticas públicas, foi representado por Gersonita Pereira de Souza.

Para os vereadores, uma mudança na lei que instituiu o conselho seria a única forma de atender as demandas apresentadas por Gersonita, como o fato de a ação do grupo ser limitada por faltar representantes do poder público — o órgão possui 14 membros, sendo sete suplentes, que contemplam diferentes deficiências físicas e intelectuais.

De acordo com o vereador Paulo Frange (PTB), a atual composição do conselho é herança do regime militar, e, como outros, foi criado "quando a população reclamava muito". Para ele, é importante incluir também no debate engenheiros, médicos e outras entidades profissionais de áreas relacionadas à acessibilidade.

(31/05/2011 - 16h20)

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo

Esperamos que essas mudanças sejam feitas dando direito total a participação dos cidadãos e cidadãs, esperamos que essa mudança não torne o conselho mais uma extensão do gabinete do prefeito onde os cidadãos e cidadãs pouco tem acesso.

MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CPI: SPTrans diz que 100% da frota será adaptada até 2014, Será que desta vez vão cumprir com o que dizem? Já prometeram para 2010 e não cumpriram

CPI: SPTrans diz que 100% da frota será adaptada até 2014

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade interrogou nesta terça-feira representantes da SPTrans a fim de obter mais informações sobre a situação dos ônibus em São Paulo.

Sobre os veículos adaptados para transportar cadeirantes, seja com elevadores, rampas ou piso baixo, o chefe de gabinete da SPTrans, Roberto Antonio Diniz, afirmou que 100% da frota será composta por coletivos acessíveis em 2014.

Diniz citou que, atualmente, 5.800 ônibus — o correspondente a mais da metade da frota da capital — já são adaptados. Esse número, segundo ele, supera a obrigação contratual, que exige um veículo acessível por linha.

O representante da SPTrans também foi questionado, pelo vereador Claudio Prado (PDT), a respeito das paradas em bairros e ruas menores, que muitas vezes impossibilitam o acesso dos cadeirantes aos coletivos. Ele confirmou que existem muitas dificuldades na implantação de linhas totalmente adaptadas.

"Em muitos locais onde o ônibus precisa chegar, as condições de topografia não permitem o acesso de um veículo de piso baixo, e em outros lugares não é possível construir uma plataforma elevada. A multiplicidade de locais que precisam ser atendidos demandam uma análise ponto a ponto", declarou.

BILHETE ÚNICO ESPECIAL
A gratuidade do transporte concedida a portadores de deficiências física e intelectual também foi debatida na reunião da CPI da Acessibilidade. A discussão teve como gatilho o recente acordo judicial entre SPTrans, Defensoria Pública e secretarias da Saúde e do Transporte, que dispensa laudo médico de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para obtenção do Bilhete Único Especial, possibilitando a apresentação de atestado expedido por qualquer médico.

Roberto Antonio Diniz e o vereador Gilberto Natalini (sem partido) concordam que a mudança representa um avanço na concessão do benefício, uma vez que facilita a formalização de pedidos. Além disso, Diniz explicou que, caso o requerente tenha a solicitação negada, agora será possível entrar com recurso.

A única ressalva levantada por Natalini está no risco maior de fraudes na obtenção do Bilhete Único Especial. "É sabido que há uma máfia de laudos médicos em São Paulo. É necessário que haja fiscalização para que não aconteça esse tipo de ação criminosa".

(24/05/2011 - 12h41)

Fonte http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3939:cpi-sptrans-diz-que-100-da-frota-sera-adaptada-ate-2014&catid=35:cpis&Itemid=92


Senhores vereadores essa publicação acima do site da CMSP nos deixam algumas duvidas

Como que Diniz citou que atualmente temos 5.800 ônibus acessíveis se no site da SPtrans esta publicado que existem 3.900 veículos acessíveis? — o correspondente a mais da metade da frota da capital — já são adaptados?
Esta havendo um grande engano nessas declarações,Se temos uma frota total de 15 mil ônibus, não temos mais da metade da frota adaptada e acessível, essa declaração do Sr.
Roberto Antonio Diniz esta equivocada, vejam no link da SPtrans o numero de ônibus adaptados e acessíveis
http://www.sptrans.com.br/passageiros_especiais/frota.aspx

Outro ponto importante que devemos ressaltar é que essa lei municipal de um ônibus adaptado por linha é absurda e inconstitucional, uma Lei municipal não anula uma lei federal verifiquem a Lei 10.098/2000 regulamentada pelo
DECRETO5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004 ao que nos parece tem gente que vive na idade da pedra para se apoiar em uma lei municipal absurda que obriga a ter um ônibus adaptado por linha, parece piada mais ainda vemos e escutamos esses absurdos, mas o pior de tudo é que tem gente que engole esse tipo de argumento na tentativa de justificar o descumprimento das leis em nosso país.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CPI da Acessibilidade visitará agência bancária e casa de shows nesta sexta feira 27 de Maio de 2011

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade realizará nesta sexta-feira (27/05) uma vistoria técnica na agência da Caixa Econômica Federal do bairro Artur Alvim, Zona Leste de São Paulo.

De acordo com o relator da CPI, vereador Quito Formiga (PR), a escolha da agência foi motivada pela denúncia de um munícipe portador de deficiência física de que o local não está adaptado do ponto de vista da acessibilidade.

"A vistoria deveria ter ocorrido no início da semana, porém ao chegarmos fomos impedidos de fazer o trabalho por questões de hierarquia da Caixa. Mas do lado de foram pudemos perceber que a agência está, de fato, inadequada", disse Quito Formiga.

O vereador contou que também nesta sexta-feira a CPI fará uma outra vistoria, às 20h30, na casa de espetáculos Citibank Hall, em Moema. "Nosso objetivo é investigar a questão da acessibilidade em todos os espaços, inclusive bancos e casas de show", comentou.

Fonte site da CMSP (26/05/2011 - 13h35)

www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3970:cpi-da-acessibilidade-visitara-agencia-bancaria-e-casa-de-shows&catid=35:cpis&Itemid=92

Postamos aqui duas matérias feitas pelo Jornal FATO PAULISTA sobre acessibilidade nos Bancos explica sobre TAC (TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA) feito entre FEBRABAN e Ministério Publico, Perguntamos porque ainda existem bancos sem acessibilidade? Vamos esperar os resultados desta CPI da CMSP para vermos quais providencias serão tomadas.


Prezado leitor, a matéria abaixo foi extraída do Jornal Fato Paulista, edição nº 124.

Nenhuma das 11 agências da região de Itaquera está adaptada à lei de acessibilidade.

Texto: Aglécio Dias
Charge: Ferrão

Para muitas pessoas as leis foram feitas para serem desrespeitadas. Esse pensamento é o reflexo, na maioria das vezes, de uma sociedade habituada aos descasos de parte da população com relação ao tema, seja de um grupo privado ou público que sempre encontram um ‘jeitinho’ de não seguir o que foi determinado. Porém também há maneiras de se fazer com que essas leis sejam respeitadas, desde que o cidadão também faça sua parte, como por exemplo, fiscalizando e denunciando os infratores que não as cumprem. E foi esse tipo de ação que levou a Subprefeitura de Itaquera fazer visitas em todos os bancos da região para verificar como estava a questão da acessibilidade denunciada neste jornal pela Andecon(Associação Nacional de Defesa do Consumidor).

A partir de uma denúncia do cadeirante Valdir Timóteo do Movimento Inclusão Já, o presidente da Andecon Rodinei Lafaete junto com o Fato Paulista fez um levantamento em todos os bancos de Itaquera (edição 123) para saber se eles estavam cumprindo as leis 10.048/00 e 10.058/00 que determinam que todos os comércios têm que oferecer total acessibilidade para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida e também o decreto federal que regulamenta as leis e o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado pela Febraban (Federação Nacional dos Bancos).
Depois de constatado que nenhuma agência bancária oferecia total acesso ao seu interior (garantido por lei), Rodinei Lafaete fez um requerimento junto à Subprefeitura para que fosse feita a fiscalização em todos os bancos da região Numa ação pioneira em Itaquera, nos dias 4 e 5 de maio, todos os bancos foram visitados pelo agente vistor da Subprefeitura de Itaquera, José Carlos Lisboa, na ocasião foi pedido a licença de funcionamento e o Certificado de Acessibilidade que é fornecido pelo Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), documento este que só é liberado diante da certificação de que o imóvel está totalmente adequado as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. As agências que não apresentaram os documentos no momento da ação fiscalizatória foram notificadas e têm cincos dias para apresentar a licença de funcionamento, além disso, foram multadas em R$ 3.558,50, por mês por não terem o Certificado de Acessibilidade. Ao final de 30 dias, se o banco não apresentar o documento receberá outra multa e seguirá assim até que estejam totalmente adequadas às normas.

Algumas agências apresentaram a licença de funcionamento, que é fornecida pela administração local, mas segundo o presidente da Andecon ela só poderia ser emitida após a apresentação do Certificado de Acessibilidade o que não aconteceu em nenhum caso. “A licença de funcionamento, que no caso, é expedida pela Subprefeitura só pode ser emitida se o banco tiver o Certificado de Acessibilidade, a não ser que a agência tenha a licença fornecida antes do ano de 2000 e que não tenha feito nenhuma reforma nesse período, caso contrário é necessário que se adeque a lei para só depois pedir uma nova licença”, explicou.

Durante a Coletiva com a Comunidade promovida na redação do Fato Paulista, o atual subprefeito de Itaquera Roberto Tamura quando questionado a respeito do descumprimento da lei de acessibilidade nos comércios da região deixou claro que iria mandar fiscalizar e o imóvel que estivesse irregular seria notificado de acordo com a lei e em último caso poderia até ser fechado.

A corajosa declaração do subprefeito de Itaquera encheu de esperança os movimentos de inclusão, os portadores de deficiência e todas as pessoas que acreditam que LEI É PARA SER CUMPRIDA.


Fonte Jornal FATO PAULISTA www.fatopaulista.com.br

Prezado leitor, a matéria abaixo foi extraída do Jornal Fato Paulista, edição nº 123.

Texto Aglécio Dias
Charge Ferrão

Levantamento feito pela Associação Nacional de Defesa do Consumidor (ANDECON) mostra que as agências da região não cumprem o que determina a lei

As pessoas com deficiência foram tratadas preconceituosamente como inválidas e totalmente dependentes dos outros por muito tempo. Hoje, esse preconceito diminuiu muito e agora elas são vistas como integrantes ativos de nossa sociedade, com os mesmos direitos de qualquer cidadão. Porém para a pessoa com deficiência poder usufruir desses direitos foi necessária a criação de leis especificas para garantir principalmente sua locomoção pela cidade.

Essas leis obrigam, por exemplo, os comércios adaptarem seus espaços para garantir acessibilidade plena aos deficientes. Entre essas garantias está a de manter pelo menos uma vaga de estacionamento o mais próximo de sua entrada, que não tenha nenhum empecilho que atrapalhe a tráfego da pessoa com deficiência e respeito ao espaço livre de pelo menos três metros e sessenta de largura podendo ser ocupado apenas por carros devidamente adesivados com o símbolo universal de acessibilidade. Também é obrigatório nos estabelecimentos, ter banheiros e caixas de atendimento exclusivo e devidamente sinalizado com o símbolo universal.

A Febraban (Federação Nacional dos Bancos) junto aos Ministérios Público, Federal, Estadual de São Paulo, Estadual de Minas Gerais, da Secretaria Especial de Direitos Humanos e da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, assinou o TAC, (Termo de Ajuste de Conduta) no qual se comprometem a adaptar todas as agências bancárias do país à nova lei. Porém para o presidente nacional da ANDECON (Associação Nacional de Defesa do Consumidor) Rodinei Lafaete as agências bancárias de Itaquera não estão cumprindo esse acordo.

Segundo levantamento feito por Lafaete nenhuma agência bancária está adequada para atender pessoas com deficiência. Em visitas feitas a todos os bancos da região foram constatadas várias irregularidades, entre elas a falta de adequação dos banheiros que na sua maioria são de uso coletivo e não exclusivo para deficientes, a falta de caixas de atendimento e de sinalização. Além desses problemas encontrados, tem a questão dos estacionamentos, em nenhuma das agências de Itaquera tem estacionamento totalmente adequado, sendo eles muitas vezes não sinalizado e contendo barreiras como guia alta e outros obstáculos. Em muitos casos há também a falta de respeito dos motoristas que não são deficientes e usam as vagas reservadas. Por conta disso um motorista foi autuado por parar em local reservado em frente o Banco do Brasil.

Em outra situação um homem com uma criança no colo ficou irritado com o fato de seu carro (sem o adesivo universal) estacionado em vaga exclusiva na agência do Bradesco ser fotografado pela reportagem. “Se chegar alguma multa ou qualquer outra coisa na minha casa você vai ver o que vai acontecer com você. Minha esposa é advogada e você vai pagar caro se acontecer algo”, ameaçou.

O cadeirante Valdir Timóteo (presidente do Movimento Inclusão Já, foto a esquerda) é uma das várias pessoas que tem dificuldades em usar os serviços das agências bancárias, e reclama que em bancos como o Banco do Brasil, Santander e Real enfrenta sempre os mesmos problemas, a falta de vaga nos estacionamento, sempre ocupadas por pessoas não deficientes, os banheiros que não são exclusivos e falta de caixas adaptados. “É sempre o mesmo problema e a falta de respeito. Não estou pedindo nada de mais só reivindicando meus direitos como cidadão”, desabafou.
O presidente da ANDECON disse que além das agências citadas acima, as duas agências do Itaú, da Nossa Caixa e da Caixa Econômica Federal “estão devendo muito na questão de acessibilidade”. Ele disse ainda que com esse levantamento feito sobre os bancos poderá enviar uma representação junto a o Ministério Público Federal cobrando da Febraban o cumprimento do compromisso assinado por ela. “É um absurdo que os bancos não respeitem seus clientes”, finalizou.

Fonte Jornal FATO PAULISTA www.fatopaulista.com.br

Vamos exercer a nossa cidadania e eliminar os maus políticos da vida publica, ESSE PODER É NOSSO

Somos 45 milhões de brasileiros cidadãos e cidadãs com algum tipo de deficiência sem ter nossos direitos respeitados. Quem esta preocupado e trabalhando de verdade por essa população? Até Quando vão continuar nos ignorando? Para que servem as Leis Federais se os próprios governos as desrespeitam? Porque o Decreto 5.296 de 2004 não foi e não é cumprido? Senhores mandatários do poder hoje nós somos os abandonados amanhã pode ser os senhores!!!! Vamos exercer a nossa cidadania e eliminar os maus políticos da vida publica, ESSE PODER É NOSSO

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