24-Abr-2012 | |
LIGIA MINARO / fotos Celso Silva / charge Jorge BarretoA Andecon – Associação Nacional de Defesa do Consumidor denuncia escola de idiomas inaugurada sem acessibilidade e a inércia da fiscalização por parte da Subprefeitura de Itaquera. O presidente da entidade, Rodinei Lafaete esteve no local depois que foi procurado pelo líder do Movimento Inclusão Já, Valdir Timóteo, que é cadeirante.O bairro de Itaquera, "coração da Zona Leste" vai ser sede da abertura da Copa do Mundo, se o estádio do Corinthians e as adequações viárias e de infra-estrutura, realmente se concretizarem. Este fato gerou uma natural euforia entre comerciantes e moradores, além de novas empresas, que estão se instalando no bairro dia-a-dia.Claro que novas empresas são bem vindas, pois representam desenvolvimento e novas vagas de emprego, mas é claro também que devem seguir a legislação municipal, que envolve habite-se, licença de funcionamento e acessibilidade. Torna-se inadmissível e difícil de imaginar que um grande prédio é construído em pleno centro de Itaquera, em frente a Igreja Nossa Senhora do Carmo, sem atender os requisitos mínimos de acessibilidade. Menos admissível ainda uma grande escola de idiomas ser inaugurada neste mesmo imóvel, sem licença de funcionamento e sem acesso a deficientes físicos. Lamentável o imóvel ser construído, ser inaugurada uma escola de idiomas, em pleno centro de Itaquera, sob as vistas grossas da CPDU – Coordenadoria de Projetos e Desenvolvimento Urbano, que não tem mantido as mesmas vistas grossas quando se trata de favelas e locais carentes. Nestes casos a fiscalização tem sido rígida.Depois de assistir por diversas vezes propagandas televisivas da escola de idiomas Wise-Up, o líder do Movimento Inclusão Já, Valdir Timóteo, por morar em Itaquera, resolveu fazer a sua matrícula na unidade do bairro, recém inaugurada. Quando chegou na Wise-Up Itaquera, localizada em pleno Largo da Matriz, em frente a Igreja Nossa Senhora do Carmo, Valdir Timóteo, que é cadeirante, deparou-se com uma grande escadaria e nenhuma acessibilidade.Sentindo-se vilipendiado no mais básico dos direitos, o de ir e vir, Valdir Timóteo procurou apoio da Associação Nacional de Defesa do Consumidor, entidade presidida por Rodinei Lafaete, com sede na rua 24 de Maio, 35 3° andar no centro de São Paulo. Na terça feira, dia 10 último, Rodinei Lafaete, acompanhado de Valdir Timóteo, esteve na unidade e constatou a total falta de acessibilidade."Sou uma pessoa com deficiência e utilizo cadeira de rodas para minha locomoção, no dia 10 de abril, por volta das 14h20 fui a Itaquera junto com a minha esposa para buscarmos informações sobre um curso de Inglês em uma unidade da Wise Up recém inaugurada. Mas para minha triste surpresa quando cheguei à escola não tive como acessar o equipamento de ensino por ser um local com total falta de acessibilidade. A Wise Up é uma escola privada, mas que é de atendimento ao público, que de acordo com o Decreto 5.296 de 2004 deveria ter acessibilidade em todas as suas dependências", conta Valdir Timóteo, que acabou sendo atendido do lado de fora da escola, em pleno passeio público, e foi orientado a procurar a unidades Belém ou Tatuapé da Wise Up."Em meus 12 anos como presidente da Andecon já me deparei com várias situações absurdas de total e explícita afronta aos direitos do ser humano, do cidadão e do consumidor, mas nunca me deparei com uma situação tão absurda, inadmissível e reprovável como a praticada pela escola Wise Up de Itaquera", comenta Rodinei Lafaete.Solidário ao drama de Valdir Timóteo e de mais de 24 milhões de brasileiros com deficiência física, Rodinei Lafaete questiona a fiscalização por parte do Poder Público, neste caso da Wise Up Itaquera. Informa ainda que a acessibilidade à pessoas com mobilidade reduzida, deficientes físicos, idosos e gestantes, são direitos previstos nas leis federais 10.741/03, 10.048/00, 10.098/00, 7.405/85 e Decreto Federal n 5.296/04."A direção desta escola, que enfatiza em seu slogan – inglês inteligente – de maneira insana, absurda e inadmissível, se instala num prédio construído há cerca de 8 meses atrás, ou seja, uma construção nova, que de maneira estranha e duvidosa, foi erguida a luz do dia em pleno centro de Itaquera, em tese, sem nenhum tipo de fiscalização da administração pública", relata Rodinei.O presidente da Andecon, ressalta que pretende questionar a Subprefeitura de Itaquera quanto ao habite-se da obra. "Sabemos que para se obter o habite-se é necessário que a obra, ou seja, o prédio tenha sido construído de acordo com a legislação vigente, ou seja, que tenha acessibilidade, para se ter o alvará de funcionamento tem que se ter o Certificado de Acessibilidade, alguém tem alguma dúvida em relação a ‘falta de acessibilidade’ na WISE UP de Itaquera?", finaliza.
PERGUNTAS QUE O PRESIDENTE DA ANDECON IRÁ FAZER DIRETAMENTE A COORDENADORA DE CPDU DA SUBPREFEITURA DE ITAQUERA
a)O referido local, onde a WISE UP encontra-se instalada, ou seja, Rua Flores do Piauí nº 173, Centro de Itaquera, tem Habite-se, Alvará de Funcionamento e Certificado de Acessibilidade???b)Porquê a Subprefeitura de Itaquera quando da construção do referido Prédio, não embargou, não fiscalizou e permitiu que se construísse um estabelecimento comercial, totalmente irregular, sem nenhum tipo de acessibilidade, em afronta total as leis existentes ?c/Porquê a Subprefeitura de Itaquera não conserta o erro explicito que cometeu, ao permitir a construção do prédio em questão, determinando o seu fechamento imediato?Versão da Wise UpA reportagem do Fato Paulista, ouviu por telefone, a gerente administrativa da Wise up Itaquera, Graziela Regina que informou que "está sabendo do ocorrido e estará tentando se adequar". Admitiu que a escola realmente não tem acesso à cadeirantes, porém não soube informar nenhum prazo para a referida adequação.Também foi enviado e-mail para o diretor da escola, mas até o fechamento desta edição o diretor, que Graziela informou se chamar Otávio, não se pronunciou.
Versão da Subprefeitura de Itaquera
A reportagem do Fato Paulista entrou em contato com a Subprefeitura de Itaquera e o assessor de comunicação, jornalista Manuel Costa enviou a seguinte nota: "O estabelecimento em questão recebeu auto de intimação e deverá no prazo de 48 horas apresentar a licença de funcionamento".Fonte: www.jornalfatopaulista.com.brhttp://www.fatopaulista.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2683&Itemid=34Nota do Movimento Inclusão Já.Nossas Lutas por acessibilidade e pela inclusão das pessoas com deficiência não são contra pessoas ou contra empresas, nossas lutas são em beneficio de toda a sociedade, lutem hoje para não serem os abandonados do amanhã.Para ser uma pessoa com deficiência é muito fácil, todos podem vir a ser uma pessoa com deficiência em um unico piscar de olhos, pensem nisso.Movimento Inclusão Já a cidadania em ação lutando por você. |
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Fato Paulista, Andecon e Movimento Inclusão Já, na luta para garantir os direitos das pessoas com deficiência Wise Up de Itaquera é inaugurada sem acessibilidade - edição 168 24-Abr-2012
Wise Up de Itaquera é inaugurada sem acessibilidade - edição 168
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sábado, 7 de abril de 2012
MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ: CPI ajudará a viabilizar Censo da pessoa com defic...
MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ: CPI ajudará a viabilizar Censo da pessoa com defic...: CPI ajudará a viabilizar Censo da pessoa com deficiência Fábio Jr Lazzari/ CMSP Os membros da Comissão Parlamenta...
Quem Criou o Censo? Eu Valdir Timóteo encaminhei esse projeto a CMSP e a todo o Brasil no começo de 2006, tenho pena de quem tenta tirar o mérito dos outros, sinto muita pena dessas pessoas egoístas e aproveitadoras isso só diminui vcs que semeiam a mentira.
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terça-feira, 3 de abril de 2012
Valdir Timóteo participou do Seminário do SINDUSCONSP referente "A Lei de Cotas e a Inclusão de Trabalhadores com Deficiência na Construção Civil"
Nesta terça feira 03 de Abril de 2012 eu Valdir Timóteo presidente do “Movimento Inclusão Já” participei do Seminário do SINDUSCONSP referente à Lei de Cotas e a Inclusão de Trabalhadores com Deficiência na Construção Civil, posso afirmar a sociedade que foi uma das iniciativas mais importantes dos últimos tempos no ramo da construção civil na busca de inserir pessoas com deficiência nos canteiros de obras do Brasil.
Neste Seminário foram apresentados vários estudos voltados em busca de caminhos a fim de incluir trabalhadores com todos os tipos de deficiências na construção civil.
O que muitos achavam impossível, hoje o SINDUSCON esta mostrando ser possível, faço essa publicação referente a esse trabalho do SINDUSCON por ter sentido boa vontade e verdade neste maravilhoso trabalho que vem sendo realizado pelo SINDUSCON.
Para maiores informações sobre Inclusão de Trabalhadores com Deficiência na Construção Civil acessem o site do SINDUSCON
www.sindusconsp.com.br
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
Sede: Rua Dona Veridiana, 55 - Santa Cecília
CEP 01238-010 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3334 5600
sindusconsp@sindusconsp.com.br
São com iniciativas como essas que teremos um país e um mundo mais justo para todos, Parabéns a toda família SINDUSCON.
Deixo aqui meus agradecimentos pelo convite a Erika Braz - Cobrança - SindusCon-SP a Roseane - Estratégia e Produtividade - SindusCon-SP e a presidência do SINDUSCON
Movimento Inclusão Já, a cidadania em ação trabalhando por você.
Valdir Timóteo
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Vamos exercer a nossa cidadania e eliminar os maus políticos da vida publica, ESSE PODER É NOSSO
Somos 45 milhões de brasileiros cidadãos e cidadãs com algum tipo de deficiência sem ter nossos direitos respeitados.
Quem esta preocupado e trabalhando de verdade por essa população?
Até Quando vão continuar nos ignorando?
Para que servem as Leis Federais se os próprios governos as desrespeitam? Porque o Decreto 5.296 de 2004 não foi e não é cumprido?
Senhores mandatários do poder hoje nós somos os abandonados amanhã pode ser os senhores!!!!
Vamos exercer a nossa cidadania e eliminar os maus políticos da vida publica, ESSE PODER É NOSSO
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